quarta-feira, 24 de setembro de 2008

EDUCAÇÃO E A CULTURA DA INFORMÁTICA

Colegas, leiam esse texto de Porfirio Amarilla na íntegra no site: http://www.reveduc.ufscar.br/index.php?option=com_content&task=view&id=44&Itemid=48

Com a característica de ser “amigável”, a informática procura minimizar e facilitar as ações humanas. Hoje, ela ocupa espaço no universo do homem comum, acrescentando-lhe às suas necessidades um novo conjunto de conceitos e símbolos. Quase que obrigatoriamente, a informática passa a ser um elemento essencial para a ação humana. Sob este prisma, este ensaio procura analisar, segundo os conceitos da Filosofia da Educação, considerando-se o contexto do avanço tecnológico e da práxis humana, as relações que esse novo universo de símbolos apresenta para a formação e ação do homem contemporâneo. Visa trazer, ainda, para a pesquisa na Filosofia da Educação a questão da informática. Sua proposta não é avaliar a “utilidade” da informática na educação, mas procurar explicitar os conceitos fundamentais da cultura da informática e suas relações com a práxis e a educação. Seu papel principal é procurar colaborar com subsídios de novos elementos ao educador, propondo-lhe uma reflexão filosófica sobre os aspectos e as problemáticas da formação humana diante dessa nova tecnologia.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

A Escrita e a Leitura no Hipertexto e Hipermídia

As novas tecnologias digitais trouxeram grandes perspectivas e desafios para os processos educacionais aliados a cultura cibernética. Contudo o resultado alcançado ainda ocorre de forma um tanto tímido, por que as escolas precisam preparar qualitativamente todos os sujeitos que permeiam o ambiente escolar, pois a maioria dos profissionais que veiculam no processo educativo não apresenta habilidades adequadas para lidar com o ensino frente a novas tecnologias.

Mas embora haja muitos problemas a serem superados, notamos que o processo de alfabetização e letramento têm evoluído na aprendizagem de escrita e leitura a luz de uma perspectiva inovadora no sentido de promover conhecimentos significativos a construção de uma visão crítica e reflexiva quanto às transformações de uma sociedade contemporânea.

O advento da Internet tem levado a maioria dos jovens a praticarem o ato da leitura, porém a forma como os textos são escritos não tem contribuído muito para o desenvolvimento da escrita exigida pelo sistema educacional. Segundo TAVARES (2007), o vocabulário é pobre e a expressão do pensamento é restrita e desorganizada. A Internet, ferramenta de comunicação de qualidade inquestionável deve ser usada por mentes preparada para compreendê-la. Já a visão de Markut é que sobre a influencia da Internet concerne com a concepção de Tavares, pois segundo ela:
A Internet informa, mas não ensina. O que precisamos, antes de tudo, é formar gerações que tenham sido ensinados a ler, escrever, pensar, entender. E isto se faz com a relação ao vivo mestre-aluno. A Internet e os Computadores poderão ser, elementos coadjuvantes indispensáveis para ampliar o conhecimento e as informações.

Com relação aos comentários de Tavares e Markut, coadunam-se em parte com as nossas concepções acerca das questões debatidas. Ora percebendo que a leitura digital faz com os leitores as vezes se aprofundem e as vezes só o façam por fazer, e essas escolhas partem sempre do mesmo questionamento o interesse tanto de leitor, quanto a escrita do autor.
A aprendizagem ativa deve ser buscada como forma de transformar as aulas em algo mais, significativo para alunos e professores. Segundo Nunes apud Laaser (2000), o propósito da aprendizagem ativa é:
· Ajudar os estudantes a aprender, fazendo-os usar a informação encontrada;
· Capacitar o elaborador e os estudantes a estabelecer um diálogo;
· Motivar os estudantes a continuar aprendendo;
· Encorajar os estudantes por meio da conclusão bem-sucedida de seu trabalho;
· Verificar o progresso dos alunos;
· Capacitá-los a fazer pausas para tomar nota mentalmente de informações importantes;
· Repartir o texto em "pedaços de aprendizagem";
· Proporcionar um retorno sobre o curso.
Dando sempre a oportunidade do leitor/aluno parar e responder a seus questionamentos na busca incessante de diferentes formas de: pensar, escrever e fazer. Daí sua grande importância em saber ser utilizada de maneira proveitosa na sala de aula pelos professores.
E essa motivação que se atribui à aprendizagem ativa é justamente por ser uma forma de se trabalhar com planejamento e objetivos bem definidos para que o professor/orientador/instrutor possa abordar o conteúdo por diversos meios e seleciona-los em blocos de aprendizagem para uma melhor compreensão e execução dos exercícios propostos, que podem ser: podem ser autodirigidos, em grupo de pesquisa, tudo de acordo com os objetivos estipulados pelo professor ou orientador, tendo como resultados significativos para uma aprendizagem ativa e com resultados concretos como: a definição de um problema, até o momento final de aplicação do conteúdo, seja através de uma visita ao museu ou uma reportagem de jornal.
Dificuldades em ler, não é só presencial ou à distância, via computador, mas sim por infelizmente não existir uma cultura de leitura pelos alunos e todos os leitores de maneira em geral. E existem as vantagens e desvantagens de aplicar a aprendizagem ativa na Educação à distância, existindo uma gama de recursos que podem ser utilizados pelo professor/monitor e nessa perspectiva o seu papel amplia ainda mais na sua responsabilidade de desenvolver esses recursos para não perder de vista seus objetivos propostos. O professor em um ambiente a distância, possui recurso de uma plataforma que lhe dá informação sobre quase todo o percurso que este desenvolveu pelo conteúdo afora. Podendo ainda promover participações e discussões em chats ou fóruns, no intuito de aplicar casos de exemplo, fazendo o aluno questionar e sintetizar suas ações e habilidades perante uma situação-problema. Ainda segundo Nunes apud Perrenoud (2000) é relacionar os momentos fortes do conteúdo, assegurar a memória coletiva ou confiá-la a certos alunos, colocar a disposição de outros, fazer buscar por novos materiais complementares requeridos, de acordo com a necessidade individual de cada aula e aluno, e propor experimentos. A motivação aqui pode chegar a níveis interessantes, o que proporciona autonomia e domínio individual do aluno perante as informações disponíveis. Cerne da aprendizagem ativa.
As desvantagens ficam por conta de um mau planejamento, por falta de interesse por parte de alunos ou professores em desenvolverem seus papeis tornando assim a aprendizagem ativa em não estimulante para o processo ensino-aprendizagem.
O hipertexto e autoria andam juntos a partir do momento que autor e leitor podem criar um novo texto a partir do texto lido e interpretado pelo leitor, criando-se uma nova maneira de leitura e escrita de documentos, onde autores e leitores se confundem. O autor, ao elaborar um hipertexto, na verdade, constrói "uma matriz de textos potenciais". O leitor, portanto, participa ativamente da redação e edição do documento que lê, podendo, até mesmo, traçar caminhos nunca antes imaginados pelo autor, conectando uma infinidade de documentos, como se estivesse criando um novo documento hipertexto a partir dessas associações. E todos os tipos de acessos cruzados entre documentos são autorizados. Na opinião de Lévy, "com o hipertexto, toda leitura é uma escrita potencial". Do ponto de vista da autoria, também ocorreram mudanças. Passando por outros documentos hipertextos disponíveis, os quais poderão ser associados ao hipertexto em elaboração ao estruturar esse documento, lê, avalia e estabelecendo links a outros documentos que possa contribuir para o entendimento. Com a incorporação de sons e imagens aos textos, com certeza habilidades adicionais de autores e leitores passando por diversas formas do que foi transmitido durante milhares de anos desde a invenção da escrita.

REFERÊNCIA:

TAVARES e MARKUT (2007). Internet influencia a leitura e a escrita dos jovens, disponível no site: http://opiniaonoticia.com.br acessado em: 15/09/2008


NUNES, Tcheilly. Aprendizagem ativa: uma necessidade da educação, presencial e à distância. Disponível em: http://portal.webaula.com.br/noticia.aspx?sm=noticias&codnoticia=371 Acessado em: 21/09/2008

REZENDE, Flavia. COLA, Cláudio dos Santos Dias. Hipermídia na Educação: Flexibilidade Cognitiva, Interdisciplinaridade e Complexidade. Disponível em: http://teleduc.cinted.ufrgs.br/~teleduc/cursos/diretorio/apoio_940_29//Hipermidia%20na%20Educa%e7%e3o.pdf?1222029899 Acessado em: 21/09/2008

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

FOLCLORE


ORIGEM DO BUMBA-MEU-BOI


A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi.
A festa do boi-bumbá surgiu no nordeste do país, mas disseminou-se por quase todos os estados da Amazônia e Pará em especial o Amazonas, visitado anualmente por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1913.


Bumba-meu-boi no Maranhão

No Maranhão o bumba-meu-boi delimita um universo rico e pujante, que mistura lazer, trabalho, compromissos, festas, artes, ritos, mitos, performances, crenças e devoção. Envolve milhares de maranhenses ao longo de seu ciclo festivo, que se estende durante quase todo o ano, embora seu período de maior ebulição esteja concentrado no mês de junho. Em linhas gerais, consiste na brincadeira que faz dançar, cantar e tocar, em volta de uma carcaça de boi bailante, um agregado de pessoas que se tratam por brincantes. Esses brincantes organizam-se em grupos conhecidos localmente como bumba-meu-boi, bumba-boi ou simplesmente boi. O universo do bumba-meu-boi comporta diversos sotaques ou estilos de brincar: sotaque da ilha, sotaque de orquestra, sotaque da baixada.

domingo, 7 de setembro de 2008

Sejam bem-vindos

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

CULTURA NORDESTINA NO AMBIENTE VIRTUAL

CULTURA NORDESTINA
Tendo sido a primeira região efetivamente colonizada por portugueses, ainda no século XVI, que aí encontraram as populações nativas e foram acompanhados por africanos trazidos como escravos, a cultura nordestina é bastante particular e típica, apesar de extremamente variada. Sua base é luso-brasileira, com grandes influências africanas, em especial na costa de Pernambuco à Bahia e no Maranhão, e ameríndias, em especial no sertão semi-árido.
A riqueza cultural dessa região se manifesta para além de suas manifestações folclórias e populares. A literatura nordestina tem dado enormes contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se nomes como Jorge Amado, José de Alencar, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Manuel Bandeira, dentre muitos outros. No Ceará, o movimento da Padaria Espiritual, no fim do século XIX, antecipou algumas das renovações trazidas com o modernismo, no anos 20 do século seguinte.